quinta-feira, 5 de junho de 2008

Milhares de trabalhadores em protesto na capital

Embora o desfile ainda não tenha começado, o trânsito da Praça Marquês de Pombal e nas avenidas circundantes está cortado há mais de meia hora, dada a quantidade de pessoas que estão no local e continuam a chegar em dezenas de autocarros.


Parece reinar a confusão, mas os dirigentes sindicais mais experientes nestas iniciativas vão ajudando a organizar os grupos sectoriais e regionais que, à medida que chegam de todo o país, se vão perfilando nos locais que lhes foram previamente destinados.

Com música de fundo de Adriano Correia de Oliveira, o protesto decorre com animação e marcado pelo colorido das bandeiras sindicais e de enormes balões.

Como o desfile pela Avenida da Liberdade ainda não começou, a Praça Marquês de Pombal já é pequena para albergar todos os que vêm participar na manifestação, estendendo-se pelas avenidas Fontes Pereira de Melo e Joaquim António de Aguiar, e Parque Eduardo VII.

Manuel Guerreiro, da comissão executiva da CGTP, disse à agência Lusa que ainda é prematuro falar em número de participantes porque os autocarros continuam a chegar a Lisboa, mas «é certo que vieram muitos milhares de trabalhadores à manifestação».

O sindicalista referiu que segunda-feira, quando estavam a ultimar os preparativos para o protesto, tinham contabilizado 330 autocarros e estes não eram suficientes para transportar todos os trabalhadores que querem participar na manifestação.

«Em Aveiro e no Porto não puderam vir todos os trabalhadores que estavam inscritos porque já não havia autocarros disponíveis para alugar», avançou Manuel Guerreiro.

Embora a revisão do Código do Trabalho tenha dado o mote para a CGTP convocar esta manifestação, muitas pessoas vão participar no desfile porque entendem que existem muitos motivos para protestar.

É o caso de um grupo de idosos que está no Marquês de Pombal com uma faixa contra o corte de carreiras de autocarros da Carris nos Olivais
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